terça-feira, 19 de outubro de 2010

A criança que mora em mim

A criança que mora em mim,
insiste em permanecer.
Olha o mundo com jeito de atraso.
Ri da vida...
Ri do nada...
Ri um riso debochado!
A criança que mora em mim
é cheia de peraltices.
Brinca...
Grita...
Chora...
Briga...
Canta!
Sobe em muros e árvores
e enxerga bichos nas nuvens do céu.
Despetála margaridas
e desenha corações no papél.
A criança que mora em mim,
não sabe que é proibido
pisar na grama do jardim...
Acha graça e caçoa da careca
do velho de camisa amarela
Acredita que o fim não existe
e que a minha vida,
será sempre dela.

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